Planalto decide ignorar os ataques dos militares

O Palácio do Planalto preferiu se abster às críticas dos militares da reserva, sobre a escolha de equipe de trabalho que irá compor a Comissão da Verdade. Na vez passada, os Clubes Militares se manifestaram nas declarações de duas ministras do governo, como por exemplo, na do ex-ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves, na sexta-feira. Segundo o governo, a questão se trata de dar mais amplitude aos trabalhos que vem sendo desenvolvidos pela Comissão e dar suporte às suas responsabilidades.

Mesmo com a criação de uma comissão paralela, fomentada pelo Clube Naval, como forma de antagonizar os discursos feitos pela primeira comissão, o Planalto deu de ombros ignorando os novos ataques dos militares e seus apoiadores. Uma assessoria jurídica também foi projetada a fim de orientar os militares que estiverem preparados para quando prestarem depoimentos. As Forças Armadas se silenciam neste momento apesar de rumores internos reivindicarem atitudes novas em relação à Comissão e ações defensivas públicas.